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A limpeza e remoção de vegetação na muralha de Guimarães foi adiada até ordem em contrário. Ou melhor, até que os andorinhões-pretos, que fizeram casa naquele monumento histórico, decidam abandonar o ninho e seguir para outras paragens. Foi por isso que a autarquia decidiu adiar a remoção da vegetação na muralha da cidade só após o período de nidificação desta ave migratória, que acontece entre maio e julho, de modo a evitar-se a perturbação dos andorinhões-pretos por atividades humanas.
A Muralha de Guimarães é um espaço habitualmente utilizado para a nidificação de espécies da família Apodidae, nomeadamente a espécie Apus apus, – o nosso hóspede, com o nome comum de andorinhão-preto. Trata-se de uma espécie estival em Portugal, que se observa sobretudo entre os meses de maio e agosto, com período de nidificação entre os meses de maio e julho.
No entretanto, devem ser evitadas perturbações por atividades humanas junto dos locais de nidificação, motivo pelo qual o Município de Guimarães só vai autorizar qualquer tipo de intervenções dessa natureza após esse período. Esta interdição temporária tem como objetivo minimizar a perturbação dos ecossistemas, assim como permitir a análise do seu impacte.
O Plano de Ação da Biodiversidade de Guimarães 2030, a concluir até final do ano, vai constituir-se como um instrumento importante para a alteração comportamental, consciencialização e conhecimento de todos cidadãos. O objetivo é atingir um equilíbrio ambiental compatível com as ambições de Guimarães enquanto território ambientalmente sustentável, e em linha com as políticas públicas ambientais.
Descarregue aqui a versão provisória do Plano de Ação da Biodiversidade de Guimarães 2030, em consulta pública.