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Guimarães recebeu consórcio europeu para a economia circular

O Laboratório da Paisagem de Guimarães acolheu os parceiros ibéricos do projeto europeu Circular Ecosystems, para debater desafios, estratégias e soluções comuns. Durante a reunião, que teve lugar no passado dia 21 de maio, os parceiros puderam partilhar o estado de desenvolvimento da primeira fase do projeto, as barreiras encontradas e estratégias para o desenvolvimento de soluções de economia circular para as diferentes regiões. O encontro contou com a presença de representantes da Fundação do Património Natural de Castela e Leão, da Câmara Municipal de Valladolid, do Conselho Provincial de Ávila, do Instituto de Desenvolvimento Económico de Ourense e dos municípios de Matosinhos e de Guimarães.

Financiado pelo programa Interreg POCTEP, o projeto Circular Ecosystems, que terá a duração de quatro anos, tem como objetivo desenvolver soluções sistémicas para a circularidade de forma a minimizar a poluição e acelerar a transição para cidades desperdício zero. Na primeira fase do projeto, todos os parceiros irão desenvolver planos de ação territorial para a economia circular, onde irão preconizar-se estratégias que respondam à realidade e necessidades locais, com identificação das cadeias de valor prioritários e dos agentes intervenientes. Paralelamente, estão também a desenvolver planos de compras públicas ecológicas. Estes planos darão asas, numa segunda fase, a projetos-piloto acionáveis voltados para as cadeias de valor prioritárias no território. Para alcançar estes objetivos, o consórcio usará a metodologia desenvolvida na “Iniciativa Cidades e Regiões Circulares” (CCRI).

Resíduos têxteis são uma das prioridades para Guimarães

No caso de Guimarães, a tradição e expressividade do setor têxtil no território fazem com que este seja a cadeia de valor prioritária no município. Consequentemente, os projetos-piloto serão voltados para o desenvolvimento de soluções sistémicas que têm como objetivo reduzir a produção de resíduos têxteis, ao reintegrá-los diretamente na cadeia de valor, e melhorar a gestão dos mesmos através de soluções que possibilitem a sua recolha seletiva. Estas iniciativas visam responder às exigências europeias e nacionais no que toca à correta gestão de resíduos, particularmente à recolha seletiva de resíduos domésticos até janeiro de 2025, conforme estabelecido pela Comissão Europeia.

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