Experiência de 4 dias (entre dia 17 e 20 de outubro) vai permitir à autarquia avaliar o impacto dos projetos de requalificação do Centro Histórico e testar um modelo de mobilidade urbana mais sustentável, mais verde e com foco na qualidade de vida e circulação dos cidadãos.
O Município de Guimarães está a dar um passo determinante na sua estratégia de qualificação urbana, com o lançamento de um teste que visa avaliar o impacto dos projetos em fase de conclusão da Alameda S. Dâmaso (norte), Largo do Toural (nascente) e Rua de Santo António, com incidência na mobilidade viária. Este teste, previsto para os dias 17 a 20 de outubro, marca o início de uma transformação na mobilidade da cidade, que procura criar melhor espaço público e perseguir os objetivos de neutralidade climática e descarbonização inscritos dos objetivos de Guimarães 2030.
Esta iniciativa insere-se no compromisso político do município com o desenvolvimento sustentável e a mobilidade urbana. Ao promover a qualificação e regeneração de áreas centrais, o município reforça o caminho trilhado por Guimarães mais inovadora, verde e acessível, seguindo as melhores práticas já adotadas por outras cidades europeias de referência, e que, de resto já mereceram a Guimarães distinção de estar entre o grupo das 119 cidades mundiais que lideram em ação e transparência ambiental.
Avaliação do Impacto no Tráfego
O teste da mobilidade da cidade é fundamental para avaliar o impacto destas mudanças na circulação viária e preparar soluções que garantam uma alteração tranquila. A escolha dos dias de teste – uma quinta-feira regular, uma sexta-feira de mercado e o fim de semana – permitirá analisar como diferentes cenários influenciam o fluxo de tráfego, identificando eventuais pontos de congestionamento e ajustando as intervenções conforme necessário.
Durante o teste, serão implementadas alterações temporárias no trânsito, incluindo a proibição de circulação em várias ruas centrais e a inversão de sentidos em algumas vias estratégicas. O acesso será, no entanto, garantido para residentes, transportes públicos e serviços essenciais, minimizando os impactos para quem precisa de circular na área.